domingo, 22 de setembro de 2019

A origem do pastel

Quem não adora um pastel??
A tradição de todo brasileiro, especialmente do paulistano, é ir à feira livre e comer um pastelzinho com caldo de cana.
Hoje vou mostrar a vocês algumas possíveis origens do pastel brasileiro.


Como existem muitas teorias, listei abaixo algumas delas. 

Existem duas grandes hipóteses, e ambas apontam a Ásia como berço do pastel. A primeira credita o gyosa japonês como preconizador dos pastéis de feira aqui do Brasil. A outra hipótese coloca o rolinho primavera (harumaki) chinês como ancestral mais antigo. Ou seja, a discussão acaba sendo sobre o que veio antes: o gyosa ou o harumaki.
Em todo caso, foram os imigrantes nipônicos que desembarcaram no Brasil durante a 2ª Guerra que popularizaram o pastel. Eles montaram pastelarias, estabelecimentos tipicamente chineses, para “disfarçar” sua origem e fugir do preconceito que sofriam pelo fato de o Japão ter lutado pelo Eixo durante a guerra.

Fonte: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-e-a-origem-do-pastel/  



O pastel, como hoje conhecemos no Brasil, se originou na década de 1940 por meio dos descendentes de imigrantes japoneses em Santos, no Estado de São Paulo como uma adaptação dos rolinhos-primavera e dos guiozas da culinária chinesa e da culinária japonesa, que adaptaram a receita original dos rolinhos-primavera aos ingredientes que tinham disponíveis no Brasil, substituindo ingredientes como o sakê por cachaça. Segundo relatam algumas versões, os imigrantes japoneses, durante a Segunda Guerra Mundial, difundiram o prato, abrindo pastelarias no intuito de se passarem por chineses para se livrarem da discriminação que havia na época em razão da guerra.

Fonte: Wikipédia 



O pastel, hoje grande atração da feira livre paulistana, só ganhou popularidade por aqui nos anos 1940. Os imigrantes chineses, na verdade, já faziam pastel em São Paulo desde 1890. Mas o comércio dos pastéis era discreto até o final da Segunda Guerra, quando São Paulo recebeu um contingente de refugiados japoneses. Os japoneses, que junto aos italianos e aos alemães formavam a potência do Eixo, tinham medo de sofrer preconceito no Brasil, que apoiava a ação dos Aliados na guerra. Aproveitando-se da ignorância ocidental quanto às diferenças entre as culturas orientais, os japoneses camuflaram-se entre os chineses, imitando seu modo de vida. Um dos hábitos que adotaram foi o de fritar pastéis. Disfarçados de chineses, os japoneses abriram pastelarias em São Paulo e popularizaram o salgado. O quitute foi adaptado da receita chinesa do rolinho primavera, feito de massa de arroz e recheado com legumes e carne de porco. Aqui, o recheio foi logo trocado para carne bovina, que agradava mais ao gosto do brasileiro.
Há outra versão para a origem do pastel brasileiro, que teria sido trazido ao país pelos europeus, no período da colonização. “Desde o século 17 temos algumas preparações de massas fritas recheadas em Portugal, mas não podemos dizer que se trata de uma mesma coisa”, esclarece Sandro Dias, professor de História da Gastronomia do Centro Universitário SENAC. “O pastel, tal como o conhecemos, é relativamente recente: sua configuração atual se desenvolveu nos primeiros anos do século 20”.


Fonte: http://spcuriosos.uol.com.br/cotidiano/100-anos-de-feira-livre-de-onde-veio-o-pastel-de-feira/





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